Dias de sol e muito vento. Este período do ano leva muitas crianças e adolescentes da cidade a empinarem pipas. O que deveria ser uma atividade lúdica e prazerosa, no entanto, pode ocasionar acidentes graves. De acordo com o Conselho Tutelar Municipal, grande parte dos jovens de Motuca utiliza o cerol (mistura de vidro moído com cola).
Lei Municipal aprovada pela Câmara de Motuca em 2005 (ver aqui) proíbe a industrialização, o armazenamento, o transporte e a distribuição do cerol ou de qualquer material similar. O menor que for flagrado será encaminhado ao Conselho Tutelar para a instauração de procedimento a ele e aos pais/responsáveis. Já os maiores de idade que utilizam o material e os que comercializam estarão sujeitos a pagar dez UFESP’s, que corresponde a aproximadamente R$ 265,00. Em caso de reincidência, o valor é duas vezes maior. A lei prevê a realização de campanhas periódicas pelo poder público local alertando sobre os perigos do cerol.
Proteção Ao adquirir uma moto, há cerca de dois anos, o morador Luiz Carlos Schiavinatto se preocupou em equipá-la com uma antena, instalada na parte dianteira do veículo, com o objetivo de evitar ferimentos com o cerol. Na época, ele pagou cerca de R$ 15. “Vejo muitos acidentes e até mesmo morte nos noticiários e decidi me proteger”, destaca.