Os brasileiros, de acordo com os últimos estudos, continuam reduzindo o consumo de produtos naturais e dando preferência aos alimentos industrializados, congelados e fast-foods. Esses alimentos, por conterem alto teor de sódio, de gorduras trans e saturadas ou de açúcar, aliados à redução na prática de atividade física da população, são responsáveis por um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade, o excesso de peso.O excesso de peso é um fator crítico, pois eleva o risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como hipertensão e diabetes que, por sua vez, podem levar a problemas cardiovasculares.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (2013), 56,9% da população brasileira acima de 18 anos encontra-se com excesso de peso, representando 82 milhões de pessoas, e quase 21% está com obesidade. Entre as crianças menores de seis anos de idade, a prevalência de excesso de peso é de 15% (SISVAN, 2013). Segundo a Vigitel (2016) o número de brasileiros com hipertensão arterial é de 25,7%, o que também pode elevar o risco para complicações como acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Na perspectiva da prevenção e controle das DCNT, as políticas públicas são imprescindíveis para a veiculação de informações voltadas à redução de fatores de riscos altamente prevalentes, como sedentarismo, consumo elevado de álcool e tabagismo, assim como, ao incentivo à educação alimentar e nutricional. A promoção da alimentação saudável é fundamental para a redução de agravos à saúde e melhor qualidade de vida da população.
Crédito do texto:
Crédito da foto: