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Foto do escritorRedação

“Em minha casa só vai para o lixo o que tem que ir mesmo”, relata moradora


A moradora Noelma Merces dos Santos Pestana, de 38 anos, sempre teve consciência da importância de preservar o meio ambiente. Separar o lixo é uma das ações que pratica diariamente. Porém, o destino correto do material reciclável de sua casa passou a ter destino correto somente a partir de alguns meses para cá. O motivo foi o conserto de um carrinho de mão pela Prefeitura, que possibilitou a realização da coleta seletiva em toda a Vila Malzoni, bairro que até então era contemplado parcialmente pelo projeto.

“Antes fazia minha parte, mas o caminhão de lixo levava tudo embora”, lamenta Noelma. “Mas agora fico feliz em saber que estou contribuindo com o meio ambiente e ajudando quem precisa”, exalta.

Em sua família, todos percebem a importância da separação dos materiais recicláveis, até mesmo sua filha Emanuelly, de nove anos. “Quando ela tem dúvidas do que é ou não reciclável, pergunta para mim”, comenta. E a consciência não restringe à sua casa. Assim que começou a separar para a coleta municipal, adquiriu sacos de ráfia e distribuiu para sua mãe e duas irmãs, que também passaram a participar do projeto.

Vidros

Ela lamenta, porém, que o vidro ainda não é coletado em Motuca. “Dias atrás fiz uma limpeza de garrafas velhas em minha casa e tive que jogar tudo fora. Não acho correto, pois sei que é algo que polui a natureza, mas pode ser reaproveitado e tem valor”, acentua.

Vani de Fátima Soares, integrante do “Recicla Motuca”, elogia a atitude da moradora. “Ela separa direitinho, dá até gosto de ver”. Sobre a coleta de vidros não ser realizada pelo projeto, ela diz que falta um local para depositar como uma caçamba. “Se deixar no barracão, a gente corre o risco de se cortar com os cacos”, aponta.


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