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Foto do escritorRedação

O mundo daqui a cem anos


O que vocês querem? Tudo O que podia ser inventado já o foi!”. Essa frase foi dita por Charles H. Duell, encarregado do escritório de patentes dos EUA, em 1899. Ele acreditava que o órgão em que trabalhava seria extinto, pois a humanidade já havia atingido o ápice de sua criatividade.

Mal sabia ele que estava às portas do século XX que abrigou os 100 anos mais brilhantes no campo da tecnologia, ciência, medicina e entretenimento. Mas, ao contrário de Charles, muitos exercitavam a futurologia e imaginavam como seria o distante século XXI. O pintor francês Villemard, por exemplo, retratou em algumas gravuras datadas do início do século XX como seria o mundo no ano 2000.

Aqui se vê como seria uma “videoconferência” no século XXI. Para o pintor, a visão de futuro não ia muito longe da visão cotidiana que ele próprio experimentava. Os aparelhos ainda possuiam designing “contemporâneos”, como fonógrafos e bocais de telefone do século XIX. O vestuário também não diferia em nada do que era usado na época (Para mais gravuras acesse www.flickr.com e escreva Villemard em "buscar").

Já na segunda metade do século XX, com o advento da corrida espacial, o já nem tão distante “ano 2000” ganhava ares mais tecnológicos, com robôs empregados fazendo nossas tarefas. O mundo seria totalmente mecanizado com calçadas móveis e carros voadores.

A medicina também avançaria a passos largos e o homem facilmente passaria dos 100 anos. Com toda a tecnologia voltada para melhorar a qualidade de vida e o conforto, teríamos mais tempo para fazer o que quiséssemos como, por exemplo, pegar a família e o cachorro para dar um passeio em algum resort na Lua. Uma visão certamente hilariante para os tempos atuais.

O tão imaginado século XXI já chegou e o que vemos são apenas rascunhos de toda aquela parafernália tecnológica imaginada, mas isso não inibe o homem de projetar suas fantasias esperando que gerações futuras as tornem realidade.

Tente você mesmo imaginar e registrar o que virá daqui a cem anos. Talvez suas impressões, assim como a de nossos antepassados, causem gargalhadas nas novas gerações que estão por vir.



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