Em Motuca viveu, até pouco tempo, um construtor de cercas de renome. Sua fama era reconhecida região afora pela destreza e qualidade do trabalho. Já para aposentar, para economizar dinheiro, ao invés de pagar um ajudante, domesticou um tatu para fazer os buracos.
A técnica era a seguinte: ele marcava com um X os locais que deveriam ser cavoucados. Para determinar a profundidade, amarrava um cordão de 50 cm no rabo do bichinho. Quando chegava na medida, puxava o cordão e iniciava outro buraco.
“Aquela foi a época que ganhei mais dinheiro”, confessou a um de seus mais próximos amigos.