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Foto do escritorRedação

Agentes fazem horário alternativo no combate ao Aedes aegypti


Desde o início de novembro, agentes de controle de vetores da Secretaria de Saúde de Motuca vêm realizando o trabalho de vistoria e busca ativa por criadouros do mosquito Aedes aegypti em horário alternativo, das 9h às 12h e das 14h às 19h. A medida foi idealizada pela Vigilância Sanitária com o objetivo de diminuir o número de imóveis não vistoriados em virtude dos moradores estarem ausentes no momento da visita regular.

Até o momento, os agentes concluíram o trabalho em quatro bairros da cidade, com 467 imóveis vistoriados. “No trabalho de rotina foram encontrados 218 imóveis fechados e com esse novo horário de trabalho conseguimos diminuir para 99”, relata a coordenadora da vigilância sanitária Susi Elaine dos Santos Falvo. Desta forma, de acordo com ela, o percentual de pendência diminuiu de 47% para 21%.

Motuca possui dois agentes de controle de vetores, que realizam o trabalho de acordo com protocolos de órgãos de saúde federal e estadual. “Nas visitas, pedimos para o morador nos acompanhar e fazemos as orientações de acordo com o que observamos na residência”, explica a agente Suzelei Aparecida Moreira, que ressalta a necessidade dos moradores ficarem atentos no combate ao mosquito. “A gente percebe que muitos ainda deixam de dar a importância a locais que servem de criadouros ao mosquito como pratinhos de vasos, latinhas de cerveja e plantas como a bromélia”, comenta.

Alerta para nova epidemia

Motuca passou por uma epidemia de dengue no primeiro semestre do ano, com 59 casos positivos. O último registro foi em junho. Desde então surgiram mais dois casos suspeitos, um em outubro e outro em novembro, cujos exames de sorologia de diagnóstico para a doença deram negativo. Desde o inicio do ano foram 139 notificações de casos suspeitos.

Levantamento divulgado neste mês pelo Ministério da Saúde a partir de índices de infestação predial demonstra que Motuca está em situação de alerta para nova epidemia de dengue, além do risco do surgimento de outras doenças como zika e chikungunya, também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. O índice de infestação do município foi de 3,2%. De acordo com a Vigilância Sanitária Municipal, no último trabalho de Avaliação de Densidade Larvária (ADL), foram encontradas duas larvas do Aedes em 69 imóveis vistoriados.


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