Spike ainda era um filhote quando a antiga dona teve que se mudar. Como não podia levá-lo, pediu ao aposentado Paulo Brito, vizinho de mesmo quintal, para que cuidasse ele. Só...como o cão, resolveu adotá-lo. Cuidou dele. Foram companheiros e era comum vê-los nas ruas da cidade. Quando dormiam, um estava em cima e o outro debaixo da cama. Dividiam a mesma comida e a mesma rotina.
Na vida, a separação é inevitável. “O que será dele quando eu morrer”, confessou, preocupado, a um vizinho. Não foi pela morte. Paulo teve que se mudar, mas não queria deixá-lo. Doente e sozinho, foi encaminhado por autoridades da Saúde e da Assistência Social a um abrigo de idosos onde animais não são permitidos.
No dia da partida, na derradeira despedida, seguiu a ambulância como acostumava fazer nas diversas idas do tutor ao Centro Médico. Mas o caminho foi outro, agora mais distante... e sem retorno, apesar de nutrir esperanças de vê-lo novamente.
Spike está novamente só, agora na rua, permanecendo por longo tempo no portão da casa que um dia foi seu abrigo. Não é mais. De acordo com os atuais moradores, ele não se adaptou ao local sem o antigo dono.
Adote Spike.
Spike precisa de um lar, mesmo que temporário. Na rua corre perigo, seja por causa de um acidente ou por maus-tratos. Pessoas sensíveis a sua situação se dispuseram a fornecer ração por tempo indeterminado. Quem puder ficar com ele, devem entrar em contato pelo celular abaixo:
16 99722 4608 (whatts).