Resultados de exames encaminhados ontem (13) pelo Instituto Adolpho Lutz (AIL) à Secretaria de Saúde de Motuca confirmaram mais treze diagnósticos de dengue no município, subindo para 15 o número de casos positivos desde o início do ano. Existem ainda 50 casos considerados suspeitos, sendo um de zica vírus, o que levanta a preocupação para uma nova epidemia. No primeiro semestre do ano passado, foram registrados 59 casos positivos.
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A falta de kits de diagnóstico disponibilizados pelo governo estadual ao AIL vem atrasando os resultados dos exames, o que prejudica o desenvolvimento de ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. A Secretaria de Saúde informou no fim do ano passado que irá pagar por exames de sorologia em laboratórios particulares. De acordo com a enfermeira Priscila Kelly Dias do Carmo, o município ainda não conseguiu viabilizar a iniciativa por questões burocráticas. “Estamos aguardando, mas é preciso desenvolver todo o processo de compras públicas, que leva tempo”, explica.
O município vem realizando ações de conscientização, bloqueios, busca ativa de criadouros, arrastões nas áreas urbana e rural, além de recorrer ao “fumacê” com o propósito de combater a proliferação das doenças.
Repelente
Um dos motivos que explica o cenário preocupante em Motuca é a existência de epidemias na região, principalmente em Araraquara, onde 2.790 casos positivos já foram registrados. Três pessoas morreram em Araraquara em decorrência da dengue neste ano e quatro mortes são suspeitas e aguardam laudo do Instituto Adolfo Lutz. A cidade vizinha é um dos principais destino de moradores. Como forma de diminuir as chances de contágio, a Secretaria de Saúde de Motuca orienta os moradores a utilizarem sempre repelente, principalmente quando forem viajar para localidades com alto índice de casos positivos.