O abuso sexual se manifesta de diversas maneiras, nem sempre de forma explícita. Abrange diferentes tipos de atitudes, desde toques inapropriados e comentários constrangedores até relações sexuais forçadas. Entre as principais vítimas estão crianças e adolescentes. Pela falta de orientação ou medo, muitos guardam para si o trauma que carregam por toda a vida.
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Ernesto Rojas, diretor escolar e vice-presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Santa Lúcia-SP (COMCRISAL) ministrou palestra sobre o tema no dia 28 aos alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental da rede de ensino municipal a partir de iniciativa do Conselho Tutelar de Motuca e apoio do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e Prefeitura de Motuca.
Ele abordou diferentes temas:
Respeito ao próprio corpo
Rojas fez uma explanação sobre o corpo na experiência no mundo, destacando a necessidade de respeitar o desenvolvimento gradual, sem pular etapas ou permitir estimulações inadequadas.
Abuso
Ele também demonstrou a importância das vítimas saberem identificar os diferentes tipos de abusos e a necessidade de buscar ajuda. Além disso, destacou a responsabilidade dos adultos em proteger as crianças e adolescentes "Vocês nunca são culpados, o culpado é o adulto que está aproveitando da situação”, explicitou.
Distinção do público e privado
Ele também abordou a necessidade da educação sexual, por meio da qual é possível compreender o próprio corpo e as fases de transição das diferentes etapas da vida. “É preciso saber a distinção entre o que é público e o que é privado... partes íntimas pertencem apenas à pessoa”, acentuou.
Sinais de abusos
Rojas também explicou aos alunos como ficarem atentos aos sinais de possíveis abusos ou situações inadequadas, utilizando cores para representar diferentes partes do corpo. “Nosso corpo não precisa ser explorado por qualquer pessoa e, sim, segundo a nossa consciência. e no momento certo.. o que acontece com nosso corpo interfere depois no futuro e pode causar traumas”, pontuou.
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