Anunciada pelo prefeito João Ricardo Fascineli em live publicada quarta (31), a aplicação de inseticida em todos os bairros da cidade por meio de equipamento acoplado em veículo conhecida como "fumacê" é recomendada pelo Ministério da Saúde apenas em casos específicos, quando existe alto índice de infestação do mosquito Aedes Aegypt, principal vetor de doenças como a dengue, chikungnuia e zica vírus.
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O uso indiscriminado do produto químico, de acordo com as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue (acesse), pode tornar o mosquito resistente e ocasionar sérios impactos ambientais.
A publicação elaborada pelo Ministério da Saúde em 2009 descreve que:
“É fundamental o uso racional e seguro dos inseticidas nas atividades de controle vetorial, tendo em vista que o seu uso indiscriminado determina impactos ambientais, além da possibilidade de desenvolvimento da resistência dos vetores aos produto”.
Atribuições dos municípios
Além disso, aquisição do produto químico não consta no rol de atribuições dos municípios previstos em Portaria do Ministério da Saúde. É, portanto, vedada.
Está descrito nas Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue:
A aquisição de inseticidas para uso em saúde pública é de responsabilidade do Ministério da Saúde e está sustentada em uma política de gestão de insumos estratégicos, conforme determinação da Portaria MS/GM nº 1.172, de 17 de junho de 2004, sendo vedada aos municípios a sua aquisição.
Conheça as atribuições dos entes da federação no enfrentamento ao mosquito Aedes:
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