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Conheça as orientações do Ministério da Saúde para a aplicação de inseticidas contra o mosquito da dengue

Foto do escritor: RedaçãoRedação
Aplicação no Centro Comunitário em momento de propagação da doença. Foto/Arquivo
Aplicação no Centro Comunitário em momento de propagação da doença. Foto/Arquivo

O Ministério da Saúde tem reforçado as estratégias de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zika, com recomendações específicas para a aplicação de inseticidas. As diretrizes, detalhadas na Nota Técnica nº 9/2023-CGARB/DEDT/SVSA/MS (acesse), incluem o uso de produtos químicos em pontos estratégicos, além de orientações sobre métodos de aplicação residual e espacial.


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Aplicação residual de inseticidas

A aplicação residual é uma das técnicas recomendadas pelo Ministério da Saúde. Esse método consiste na pulverização de inseticidas em paredes e outras superfícies, utilizando equipamentos costais que deixam uma quantidade controlada do produto por metro quadrado. A técnica é indicada para o controle do Aedes aegypti em situações específicas, como o tratamento perifocal em pontos estratégicos, e também no combate a vetores de outras doenças, como a Doença de Chagas, malária e leishmaniose.


Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda o uso de um inseticida composto pela associação de clotianidina e deltametrina, que tem se mostrado eficaz no controle do mosquito em áreas críticas. A aplicação residual é uma estratégia para reduzir a população de mosquitos adultos e prevenir a proliferação de criadouros.


Aplicação espacial de inseticidas

Já a aplicação espacial de inseticidas é recomendada em situações de surtos e epidemias de dengue, chikungunya ou Zika. Esse método é considerado a última alternativa a ser adotada, devendo sempre ser associado ao controle mecânico (eliminação de criadouros) e à educação em saúde, para mobilizar a população no combate ao mosquito.


No Brasil, a aplicação espacial é realizada por meio da técnica de Ultra Baixo Volume (UBV), utilizando nebulizadores costais ou equipamentos acoplados a veículos. A eficiência dessa técnica depende de uma série de fatores, como o controle de qualidade das gotas, o horário de aplicação, a regulagem de vazão, a velocidade e a manutenção dos equipamentos. O Ministério da Saúde recomenda o uso de um adulticida formulado a partir da associação de imidacloprida e praletrina, que tem se mostrado eficaz no controle do Aedes aegypti e ajuda a prevenir a resistência a inseticidas.


Combate integrado

O Ministério da Saúde ressalta que o uso de inseticidas deve ser parte de uma estratégia integrada de controle do mosquito, que inclui a eliminação de criadouros, a conscientização da população e o monitoramento constante das áreas de risco. A aplicação de inseticidas, seja residual ou espacial, deve ser realizada por profissionais capacitados e seguindo rigorosamente as recomendações técnicas para garantir a eficácia e a segurança do processo.

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