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Fábio define geração de empregos, Assentamentos e governo aberto como diretrizes de seu governo


O candidato durante o lançamento de seu nome ao executivo. Foto: Divulgação

Em entrevista ao Cenário, o candidato a prefeito Fábio Chaves definiu a geração de empregos como um dos pontos centrais de seu governo, caso vença as eleições. Também destacou a criação de uma subprefeitura nos Assentamentos como uma forma de potencializar o desenvolvimento nos diferentes setores. Como principal mudança na forma de administrar a cidade, afirmou que a centralização de poder deixará de vigorar e se comprometeu em realizar um governo aberto e transparente. Aliado do ex-prefeito Celso, reconheceu problemas na sua gestão, mas exaltou conquistas como a vinda de empresas. Também afastou a possibilidade de ex-integrantes de cargos de confiança de Celso integrarem seu governo. Leia abaixo a entrevista:


Qual o balanço que você faz da campanha?

Conseguimos fazer um diagnóstico detalhado da cidade e identificar os principais problemas que ela enfrenta. Agora, no final da campanha, consegui transmitir essa visão à população, apresentando soluções concretas e viáveis que podem trazer benefícios significativos.


E das demandas que chegaram até você, o que mais chamou a atenção?

A geração do empregos.


E como irá atuar para buscar soluções para a geração de empregos?

Já temos uma conversa com um empresário do ramo de transportes de Matão, que demonstrou interesse em vir para a cidade. Temos também potencial aqui mesmo com a Magno Massas, que está em expansão. Sei que temos prédios ociosos e que é preciso fazer licitação para concedê-los ao privado. Temos conhecimento também de empreendedores que utilizam a própria casa para fabricarem seus produtos, pois não possuem um local adequado.  Existe também o novo Distrito Industrial, que precisamos ver quanto de recursos o município precisa para terminá-lo. Precisamos saber como vamos pegar a Prefeitura. Por isso, de forma imediata, minha ideia é conversar com proprietários de áreas da antiga usina para atrair mais empresas lá, pois está pronto e estruturado. Então, a ideia é fazer do local um polo industrial.


Então você considera que o atual governo falhou na geração de empregos?

Sim. São 10 anos que Motuca não recebe uma nova empresa. As últimas foram no Governo do Celso como a Almeida, o Frigorífico e a empresa química produz o aditivo Arla 32. O atual governo não criou ações para despertar o interesse de empresários em vir para cá.


O que você destaca em seu plano de governo?

São vários pontos, mas posso citar a criação da Subprefeitura no Assentamento para descentralizar e proporcionar força no deslocamento das estruturas, tanto em relação a agricultura como projetos esportivos, culturais e sociais. Hoje o município tem duas assistências sociais e a gente quer levar uma para lá. Queremos colocar um motorista fixo de ambulância nos Assentamentos. Ainda temos que estudar como será a sede. Podemos conversar com o Itesp para aproveitar algum barracão. A ideia também é que os maquinários e implementos sejam deslocados para lá, com investimento em segurança para evitar roubos.


E o que você acha que precisa mudar na gestão municipal?

A centralização de poder. Fazer um governo mais aberto e participativo. Sinto muito a falta de informações e dados. Não sabemos nem o volume de chuvas de certo período. Temos que colocar metas e acompanhar suas execuções. A participação dos secretários será muito importante em várias áreas. Quero que eles tenham autonomia para tomar decisões, mas também que sejam transparentes em relação aos recursos que têm disponíveis. Nossa proposta é aumentar a transparência para evitar a corrupção e a falta de controle. Queremos que todos saibam quanto dinheiro está disponível em cada pasta.

A cidade está desorganizada e feia. Muitos entulhos e galhos acumulados. Vamos criar ecopontos para os moradores levarem os descartes. E melhorar as limpezas nos bairros.


E qual será o papel se seu vice Tiaguinho?

O papel principal dele no governo é atuar na agricultura. Ele estará próximo do responsável pela pasta, que também será do Assentamento. Isso não significa que ele não me acompanhará. Eu sei que será um desafio encontrar o equilíbrio certo. Se você tem um vice que é mais reservado é mais fácil. Você fala e ele concorda. Mas Tiaguinho é diferente. Ele é mais ativo e participativo. E ele está comigo justamente por isso.


Como observa a transparência e a participação social?

Vamos avançar na transparência e garantir que os números do governo sejam acessíveis a todos. Isso permitirá que identifiquemos e corrijamos qualquer problema. Não acobertarei irregularidades. Também considero importante envolver a participação nos conselhos municipais. Para isso, preciso criar um ambiente motivacional e frequentar as reuniões dentro das minhas possibilidades. Se o prefeito está presente, isso já é um grande incentivo.


Por ter sido aliado e apoiado o ex-prefeito Celso, seu nome tem sido associado ao governo dele. Qual o seu posicionamento sobre o governo de Celso?

Eu concordo que o governo do ex-prefeito Celso deixou a desejar, mas é importante considerar as circunstâncias. Aconteceu na época a crise financeira durante o governo Dilma, que prejudicou os repasses federais, e os problemas com chuvas que afetaram a cidade, e ele teve que tomar medidas duras para economizar recursos que desagradaram a população. No entanto, ele conseguiu encontrar soluções para gerar empregos e renda, trazendo empresas como Almeida Equipamentos e um frigorífico para a cidade.


Foi levantado também a possibilidade de você aproveitar pessoas de confiança que integraram a equipe de Celso. Você pretende contratar?

Não irei trazer pessoas que trabalharam com o Celso. Num primeiro momento a ideia é contratar uma empresa para assessorar a gestão. Não sabemos como vamos pegar a Prefeitura.

 

E como observou a campanha e as propostas de sua adversária Maria?

Eu sempre respeitei a Maria. O prefeito tomou as rédeas nas redes sociais com os ataques. Eu senti falta de um debate mais profundo entre os candidatos que permitisse uma troca de ideias e propostas. Notei que ela aproveitou algumas de nossas ideias. Eu acho que um debate mais aberto e transparente teria permitido uma troca de ideias mais produtiva e que pudesse beneficiar o município.


E quais atos foram realizados em sua campanha?

Fizemos passeata com a distribuição de panfletos em bairros. Recebemos a visita da deputada estadual delegada Graciela e do deputado estadual Ricardo Silva. Visitei casas e conversei com as pessoas. No Assentamento também fomos bastante nas residências, além de nos reunirmos com algumas lideranças locais.


E qual recado que você dá para a população?

Quero pedir confiança à população e dizer que estou preparado. É um desejo do meu coração reunir uma equipe competente e capaz de trabalhar juntos para o bem da cidade. É um desafio grande, sim, mas estou pensando em uma forma coletiva de ouvir e entender as necessidades da cidade. O diagnóstico que fizemos da cidade foi resultado de um diálogo de quatro anos, questionando o governo e mostrando o que estava errado. Agora, estou pronto para direcionar a cidade para o caminho certo.

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