No domingo anterior ao da páscoa (24/03) eu e meu marido estávamos em casa por volta das 17h quando ouvimos nosso cão Ozzy forçar vômitos. Saímos no quintal e notamos próximo a ele pedaços de carne (aparentemente linguiça) e a boca começando a espumar. Logo, desconfiamos que poderia ser veneno, já que só come ração.
Meu marido me pediu que ligasse na Clínica veterinária onde costumamos ir para saber se tinha atendimento de plantão. Naquele momento, percebi que nosso cão já não conseguia permanecer em pé, começou a tremer e caiu, urinando e evacuando muito.
Foi preciso ampará-lo com um lençol para colocá-lo no carro, pois não tinha condições de andar. Meu marido correu então com ele. Chegando na Clínica, foi coletado sangue, aferida a temperatura e ministrados medicamentos. Pelos sintomas, a veterinária que o atendeu logo desconfiou de envenenamento, confirmando após os exames. Não sabíamos, porém, qual tipo de substância se tratava e se foi feito por maldade.
Ozzy ficou três dias internado. Precisou ser medicado por acesso intravenoso, pois o fígado foi muito afetado. Após a alta, continuamos com o tratamento em casa. Começou a evoluir bem e voltamos a passear com ele. Até então, tudo bem.
A certeza de que se tratava de um envenenamento intencional surgiu após encontrar dias depois um pão recheado com carne no meu quintal, próximo onde o Ozzy estava quando o encontramos daquela vez. A partir daí, concluímos que realmente alguém tentou matar nosso cão.
Ozzy tem oito anos e está conosco desde filhote. Não sabemos de casos de envenenamento no bairro. Também não recebemos ameaças, mas percebemos mudanças de comportamento e de atitude. Temos desconfianças, ainda mais porque câmeras de segurança de vizinhos mostraram que no dia ninguém diferente passou na rua, o que nos leva a crer que é alguém que mora por perto. Procuramos a Polícia Civil para registrar o Boletim de Ocorrência. Infelizmente, tem muita gente ruim nesse mundo.
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