O ex-prefeito João Ricardo Fascineli utilizou seu perfil no Facebook para se contrapor a afirmação da nova administração municipal, liderada pelo prefeito eleito Fábio de Menezes Chaves, de ter herdado dívida que vem dificultando os trabalhos iniciais na Prefeitura. Ele se demonstrou surpreso com a decretação de estado de calamidade administrativa na primeira semana do novo governo e relatou que muitas inverdades estão sendo divulgadas. “E que cairão por terra”, explanou. Assista ao vídeo no final da matéria.
Ricardo manifestou sua insatisfação com as críticas feitas à sua administração, afirmando que não aceita que as pessoas falem sem ter documentos que comprovem suas alegações.
De acordo com o ex-prefeito, a Prefeitura não possui dívidas, mas, sim, restos a pagar, e que há recursos suficientes para cobrir essas obrigações. Ele revelou que a arrecadação municipal em 2024 foi de aproximadamente R$ 34 milhões e 100 mil, que representa 450 mil reais a menos em relação ao que estava previsto (R$ 34 milhões e 550 mil). Mesmo com o déficit em relação à previsão orçamentária, continuo ele, a Prefeitura vinha acumulando superávit nos dois exercícios anteriores, gerando reservas para seu último ano de mandato.
“Estou vendo conversas de rua dizendo que a Prefeitura deve R$ 8 milhões. Eu desafio qualquer um a mostrar o nome dos fornecedores, o CNPJ dos fornecedores se a prefeitura está devendo”, declarou.
Ricardo também afirmou que deixou no caixa geral, que inclui verbas para uso diverso e para determinadas finalidades, cerca de R$ 4,5 milhões. “Esse dinheiro pode ser usado para o que quiser? Não! Claro que não. Tem dinheiro que é do dentista, da saúde, da educação, recurso próprio e emenda parlamentar”, declarou ele, que afirmou ter deixado cerca de R$ 800 mil para pagar fornecedores por serviços empenhados durante a sua gestão.
Ele também mencionou a situação dos maquinários da Prefeitura, destacando que alguns estão com problemas, mencionando o caminhão de lixo, que voltou a quebrar e está sendo realizado trabalho com um caminhão caçamba. Ele também comentou sobre a necessidade de conserto de uma retroescavadeira e de uma Van. Ressaltou, porém, que a maioria dos ônibus da linha escolar passou por uma revisão no final do ano, garantindo que estivessem em ordem para evitar problemas durante o transporte escolar.
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